Luiza Grings

O primeiro post: A saga do WordPress

Há tempos que eu ouvia falar (e via) sobre o wordpress, uma ferramenta para criação de sites. Eu tinha certa curiosidade sobre tal ferramenta, mas uma curiosidade distanciada, como se ela fosse algo muito fora do meu alcance, assim como diversas outras ferramentas que já ouvi falar, mas que não cheguei a aprofundar na sua utilização.

Apesar de ser designer e já ter feito algumas disciplinas de web design, nunca tinha de fato parado para estudar e praticar com a ferramenta. Devo dizer que, de certo modo, algo em mim já havia sido despertado, pois, há milhares de anos atrás, eu tinha feito páginas personalizadas com códigos incorporados para minha home page de perfil no neopets, em um momento em que o orkut era o auge das ”redes sociais” e o mp3 player era um objeto de desejo e certo luxo.

Mais recentemente, comecei a me envolver no estudo da experiência do usuário e no design de interfaces, o que ainda é para mim um portal gigante que tem se expandido mais e mais dentro do universo que é o design.

Enfim, lá fui eu, iniciando a jornada WordPress. Buscando de largada alguns atalhos do conhecimento através das plataformas que tanto tem ajudado (há controvérsias) a vida dos seres humanos: o youtube. Lá encontrei diversos materiais sobre diversos tópicos do universo de WordPress, mas devo dizer, a maioria mais me confundiu do que me ajudou de fato. Eu queria apenas criar um site simples de portfólio e um blog.

Eu, com o bom e velho espírito “humano moderno”, já queria tudo prontinho, na mão, fácil de resolver em 5 minutinhos, mas a verdade era: Eu precisava de contexto, mas um contexto bem do início. Por onde começo? Como se usa isso? Qual o funcionamento básico? Precisava de um mapa de localização da “lógica”, ao menos esse é meu jeito de compreender as coisas.

Por fim encontrei um canal no youtube que me ajudou muitíssimo. Ele mostrava um caminho mais longo e cheio de etapas (bateu certo desânimo), mas ele me fornecia muito mais o que eu precisava: o contexto das coisas.

Comecei a acompanhar as aulas, fui seguindo todo o passo a passo. Instalei o XAMPP no meu computador, criei meu site como localhost, planejei como seria a estrutura base do meu site e segui construindo-o. Baixei os plugins sugeridos em aula, o editor de sites Elementor, o tema Astra, o Starter templates, personalizei meu site.

Fiz algumas coisas que saíram dos scripts das aulas, como criar mais páginas para o site e não um one page. Passei dificuldades para organizar meu menu no topo, aí baixei plugin Ellementor Header and Footer. Passei mais dificuldades ao longo da construção. Depois baixei mais alguns plugins, como Ellementor Addons para construir a parte do blog.  A maioria dos plugins e do sucesso que tive se deu por eu estar seguindo com as aulas.

Muitas coisas eram editadas dentro do Ellementor, algumas outras eram diretamente nos presets do WordPress. Ao longo das aulas tudo começou a fazer mais sentido (apesar de muitos detalhes serem facilmente esquecíveis, sendo necessário recapitular) e enquanto outras coisas me pareceram muito mais complexas e de fato, fora do meu alcance de conhecimentos atuais, que envolvem código e muito mais.

Quando finalmente meu site ficou pronto, eu decidi hospedar no hostgator, pois tinha desconto do curso que havia feito e senti que teria maior apoio devido ao suporte que possuem.

Então mais erros ocorreram. Eu precisava migrar meu site que até então estava em localhost, exportando-o e importando-o para meu user gerado no hostgator. Não tinha jeito, segui todo passo a passo e o carregamento sempre ficava até a metade. Foram diversas tentativas num final de semana. Por fim, pedi ajuda ao suporte hostgator.

Baixei mais um plugin. Finalmente, meu site foi importado com sucesso e depois revisei tudo novamente, desfiz e refiz algumas coisas. Mais alguns tropeços ocorreram. Notei que o site estava muitíssimo lento, pedi ajuda novamente, busquei mais plugins e um fui indicada a um site que mede a velocidade da pgina, além de apontar dicas de como otimizar o mesmo.

Resumo da ópera: muitos erros e dúvidas ocorreram, coisas que eu não sabia exatamente porque estavam acontecendo e não sabia como ajustar, mas fui compreendendo algumas coisas da lógica do WordPress e buscando mais tutoriais de apoio. Por fim, consegui deixar o site o mais próximo do que havia imaginado e do que eu gosto e fiquei feliz por ter dado alguns passos em direção a exploração dessa complexa e robusta ferramenta. Meu background envolve curiosidade na área, mas ainda pouco conhecimento técnico, mas talvez em algum outro momento de inspiração eu possa aprofundar mais os conhecimentos em wordpress, entender mais o que está para além do contexto básico que usei nesse primeiro momento.

Como reflexões finais: erros acontecem, bugs acontecem e não sabemos exatamente o por que, às vezes montamos um quebra-cabeças e conseguimos ajustar a peça que falta, muito por ter certo contexto básico. Outras vezes temos que ir em busca de ajuda de outros modos. Apesar de tudo, devemos ir tentando e não desistir logo de cara. Momentos de raiva podem ocorrer, tenha sempre uma almofada para socar, dê um tempo, faça outra coisa e então volte mais tarde, reveja algo, busque algum outro modo de ser ajudado e tente de novo. Digo isso mais para mim do que para qualquer outra pessoa.

Manter a curiosidade é ótimo, faz o cérebro se manter ativo e expandimos mais nossos conhecimentos.

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